Assistindo ao vídeo
Chegou então, após a
apresentação do vídeo, de se pronunciarem sobre a data, e o significado da Investidura
dos novos Voluntários, as seguintes entidades: em representação do Presidente
do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal, a cirurgiã Aurora
Pinto; o Assistente Espiritual (capelão) do Hospital, Pe. João Rosa José; o
Presidente da LAHSB, Cândido Teixeira; e o Presidente da Mesa da Assembleia
Geral de Liga, Eugénio Fonseca. Todos os oradores se referiram ao Voluntariado
em geral e, em particular, ao serviço que os voluntários prestam ao doente (e familiares
deste), em complemento da prestação dos profissionais e auxiliares de Saúde,
tendo em atenção as orientações desses mesmos profissionais sempre que tais orientações
se tornem necessárias. A acção do Voluntário situa-se junto à fronteira que os
profissionais geralmente não têm tempo para ultrapassar, dado que estão para
além da especificidade das suas funções. Muitas vezes a necessidade maior do
doente consiste, simplesmente, em ter quem lhe dê um pouco de atenção, e esteja
com disponibilidade para ouvir os seus desabafos, numa conversa que fica apenas
entre os dois dialogantes. O Voluntário, além do sigilo a que está obrigado,
quando em serviço não tem cor, religião ou opções religiosas, políticas, ou de
qualquer outra natureza pessoal.
«Ser Voluntário é Dar Sem Esperar Receber».
Passou-se então à Investidura propriamente
dita com a entrega das novas batas (riscas verticais amarelas e brancas, de 3mm
de largura), e do documento de Compromisso, respectivamente pelo Presidente da
Liga e pela Representante do Presidente do Conselho de Administração do
Hospital de São Bernardo. O compromisso assumido é o seguinte:
Eu (nome), abracei o Corpo de Voluntários da Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo
para nele desenvolver a minha acção em prol dos DOENTES.
Comprometo-me a realizar essas
tarefas num espírito de missão, pela Palavra e pelo Serviço, e de acordo com o
Regulamento que me foi entregue.
Depois de assumido o
Compromisso, passou-se à bênção das novas batas, pelo Pe. João, da qual estavam
dispensados os não católicos, sendo afirmado que havendo, em cerimónias
idênticas futuras, voluntários de outra qualquer religião, tentar-se-ia
convidar um sacerdote dessa religião para um acto equivalente ao que iria
acontecer.
Foram, depois, despidas
as batas com que os novos Voluntários estagiaram, sendo-lhes as novas vestidas pelas
Madrinhas (ou pelos padrinhos) respectivas.
Por fim, cada novo Voluntário
recebeu uma vela que acendeu na que a Coordenadora Maria Eugénia Canito lhe
apresentou, e recebeu uma for (gerbera) das mãos da Voluntária Maria Júlia
Cabral Adão.
Foi assim que decorreu
a Investidura dos Novos Voluntários do CVLAHSB, num ambiente de Felicidade, Esperança
e Espírito Solidário, bem espelhado no rosto da Coordenadora, na atura do
encerramento.
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